1 de jun. de 2011

Introdução

Os temas anteriores abordaram algumas dúvidas referente a depressão. De maneira objetiva e de fácil entendimento, busquei mostrar as causas da doença, sintomas, transtornos e principalmente o risco maior que é o suícidio. Destaquei princípios fisiológicos, patológicos, mentais e sociais no desejo de conscientizar a gravidade e o aumento de casos de pessoas depressivas. Claro que estudar uma patologia, seja qual for, requer maior devoção e dedicação, mas por tratarmos do tema em um blog, acredito que maneiras claras e precisas abordam o assunto de forma mais prazerosa, o que favorece o entendimento dos leitores. Embora muitos tenham seus conceitos ou preconceitos é importante ressaltar que a medicina fundamenta-se em dados concretos para os seus estudos e é comprovado os avanços e as descobertas voltadas para a depressão, o que aumenta e fortifica as opções de melhores tratamentos, a pouco desconhecidos. A idéia de que a depressão é uma tristeza, um desafeto, uma incapacidade, uma derrota, uma frustação etc, não existe mais, ao menos do ponto de vista científico. Quem pensa desta maneira não conhece de fato o referido tema. Com a dimensão desta doença e a proporção em que acomete a sociedade, o ideal é rever algumas considerações e conceitos, pois a depressão não escolhe a quem irá acometer.
Espero ter contribuído com os leitores que possuem dúvidas e curiosidades sobre a depressão. Antes de falar sobre mim, não poderia deixar de abordar mesmo que resumidamente, alguns conceitos sobre a doença. A partir de agora postarei minhas experiências de vida, a minha realidade. Quero descrever o que tenho vivido na tentativa de melhorar meus anseios e dividir minhas limitações, assim como aprender e ajudar outras pessoas. A coragem de lutar e não desistir está dentro de nós, mas para isso é necessário fé e tratamento. Ambos são nosso alicerce. Costumo dizer que a depressão testa diariamente a nossa coragem e de fato é verdade. Essa tem sido minha luta diária onde diversos fatores estão inclusos, um deles é o preconceito. Mas acreditar que dias melhores estão por vir, revigora a nossa confiança e força para continuar.

 "Eu quero, eu posso, eu consigo!"



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