A ideação suicida caracetiza-se por idéias fixas ou conjuntos de idéias relacionados a fatores emocionais, aliados à intensidade de depressão, desesperança moderada e grave, repercussões sociais, familiares e econômicas. É importante destacarmos que o suicídio é uma das dimensões do comportamento suicida.
Este comportamento inclui pensamentos de autodestruição, ameaças, gestos, tentativas de suicídio até o desfecho fatal que é o suicídio propriamente dito ou consumado.
O grau de intenção letal e de conhecimento do verdadeiro motivo desse ato constatam que o comportamento suicida abrange uma gama de cognições e comportamentos de intensidades variadas e fatores diversos e de complexa natureza. A presença da ideação suicida e de uma história prévia de tentativa de suicídio constituem importantes fatores de predição quando se busca avaliar o risco de suicídio, podendo caracterizar um primeiro passo para a consolidação do ato destrutivo.
O suicídio é uma palavra originada do latim sui (próprio) e caedere (matar). Caracteriza-se pelo ato intencional de matar a si mesmo. Suas causa mais comuns são transtornos mentais que incluem depressão, transtorno afetivo bipolar (TAB), esquizofrenia, abuso de drogas e alcoolismo. Em outras situações, podemos descrever dificuldades financeiras e/ou emocionais.
"Segundo estudos de autópsia psicológica, 60% dos suicídios trancorrem em indivíduos com sintomas depressivos significantes."
Componentes genéticos na etiologia do comportamento suicida parece ser considerável, mas a carga genética não é específica ao suicídio propriamente dito e nem à psicopatologia. De fato, múltiplas evidências sugerem comportamentos relacionados ao suicídio. Deve-se caracterizar os próprios fatores genéticos, como outros fatores cujo papel é importante na predisposição a este evento tão trágico.
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