18 de set. de 2011

O ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, chamada estereótipo, cujo fundamento é a ausência do conhecimento e do respeito. O preconceito pode ser alvo até por aqueles que sofrem de depressão. Há uma polêmica por ser um mal de características afetivas, que envolve sentimentos.
Para o depressivo, a rejeição de si mesmo e da sociedade como um todo, torna-se uma dificuldade imensa para conduzir e aceitar a depressão.
De acordo com OMS (Organização Mundial de Saúde), até 2020 a depressão será a principal doença mais incapacitante em todo o mundo. Descrita pela primeira vez no início do século XX, ainda hoje é uma doença associada a tristeza. A tristeza por sua vez é um sentimento comum para todas as pessoas em algum momento da vida, o que não significa, porém, que o sujeito está com depressão. 
O desconhecimento real do funcionamento desse transtorno afetivo é o principal responsável por um dos maiores problemas para quem sofre com a depressão: o preconceito, fator extremamente prejudicial ao paciente. Reagir a depressão não depende da força de vontade do deprimido.
A Depressão é caracterizada pelo mal funcionamento cerebral. A pessoa deprimida sabe e tem consciência das coisas boas de sua vida, entretanto, apesar de saber isso tudo, continua muito deprimida. Portanto, a depressão se manifesta de diversas maneiras, da mesma forma que qualquer outra doença. Assim, concluímos que a depressão é um transtorno afetivo ou do humor, caracterizada por uma alteração psíquica e orgânica global, com alterações importantes que afetam e modificam as estruturas mentais, refletindo no convívio social, no reconhecimento pessoal e na valorização da vida.


"Nunca despreze as pessoas deprimidas. A depressão é o último estágio da dor humana."
Augusto Cury

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